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1.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 20(4): 221-224, out.-dez. 2007.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-622263

RESUMO

RACIONAL: A técnica de Lichtenstein é o padrão-ouro na cirurgia das hérnias inguinais, permitindo fixação de prótese de polipropileno, sem tensão na linha de sutura, baixa recidiva, ampla aplicabilidade, fácil ensino aos jovens cirurgiões, alta precoce e menores custos. OBJETIVO: Análise retrospectiva dos resultados na cirurgia ambulatorial das hérnias inguinais primárias e recidivas pela técnica de Lichtenstein em Hospital Universitário. MÉTODOS: Entre agosto de 1994 a dezembro de 2001 foram realizadas 343 hernioplastias inguinais em 326 portadores de hérnias inguinais primárias ou recidivadas. Eram 304 (88,6%) masculinos, com idade que variou de 19 a 85 anos. Doenças concomitantes foram observadas em 196 casos (60,1%), predominando hipertensão, tabagismo e cardiopatia. Quanto ao lado, 232 apresentavam-se à direita e 94 à esquerda; dezessete doentes (7,3%), todos homens, tinham apresentação bilateral. Dentre as 38 (11,1%) hérnias recidivadas, 27 eram do lado direito. A técnica clássica de Lichtenstein foi realizada com prótese de polipropileno, de 15 x 7,5 cm, fixada com fio do mesmo material. RESULTADOS: A anestesia local foi a primeira escolha em 55,9%. Em apenas um caso (0,3%) foi necessária a intervenção do anestesista e a conversão da anestesia local para geral. Quatro doentes necessitaram permanência hospitalar de um dia. As complicações locais precoces registradas foram de seroma: 15 casos; infecção superficial de ferida operatória: 11 (3,3%); hematoma: 5 casos; e trombose venosa de cordão espermático: 2 casos. No seguimento tardio de cinco anos, a recidiva da hérnia foi observada em três casos (0,87%). CONCLUSÃO: Esta técnica revelou ser de fácil aplicação, segura, eficiente, podendo ser realizada sob anestesia local e ambulatorial, com baixos índices de complicações e baixa taxa de recidiva. Permitiu o ensino de alunos e residentes, bem como atender à demanda reprimida desta doença tão freqüente nos ambulatórios.


BACKGROUND: Lichtenstein hernia repair is gold standard in inguinal hernia surgeries, allowing a tension-free polypropylene mesh, low recurrence, wide applicability, easy teaching to young surgeons, early discharge and lower costs. AIM: A retrospective analysis was made using the results in the ambulatory surgery of primary inguinal hernias and recurrences, performing the Lichtenstein technique in a University Hospital. METHODS: From August of 1994 to December of 2001, 343 inguinal hemioplasties were performed in 326 patients with primary and recurrent inguinal hernias. Three hundred and four (88.6%) were male, with ages ranging between 19 to 85 years. Concomitant diseases were observed in 196 cases (60.1%), were hypertension, smoking and cardiopathy were predominant. Regarding the side of the hernias, 232 were on the right and 94 on the left side; seventeen male patients (7.3%) showed bilateral presentation. Among the 38 (11.1%) recurrent hernias, 27 were on the right side. The classic Lichtenstein technique was indicated in all, using polypropylene mesh, of 15 x 7.5 cm. RESULTS: Local anesthesia was the first choice in 55.9% of cases. Anesthetist intervention and the conversion of the local anesthesia for general was necessary in only one case (0.3%). Four patients needed single day hospital admissions. Early local complications were of seroma: 15 cases; superficial infection of operative wound: 11 (3.3%); hematoma: 5 cases and venous thrombosis of the spermatic cord : 2 cases. After a five year follow-up, hernia recurrences were observed in three cases (0.87%). CONCLUSION: The technique revealed to be of easy application, could be performed under local anesthesia and as an outpatient, with low rates of complications and recurrences. It also allowed students and residents to learn the technique, as well as to attend to such demanding and frequent disease in daily clinics.

2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 22(3): 131-6, maio-jun. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-156607

RESUMO

Foram analisados 1.500 pacientes cirúrgicos tratados em hospital comunitário (1.700 procedimentos). Foi avaliada a distribuiçäo da casuística pelos fatores sexo, idade, porte cirúrgico, classificaçäo de estado físico, cirurgias realizadas, doenças associadas, anestesia empregada e exames subsidiários solicitados. Estes dados foram confrontados com a incidência de complicaçöes intra e pós-operatórias. Estudada igualmente a ocorrência de complicaçöes nos casos da näo realizaçäo dos exames subsidiários analisados. Os resultados näo foram significativos na avaliaçäo de: hemoglobina (p=0,8752), glicemia(p=0,7110), uréia(p=0,2228), hematócrito(p=0,2139), creatinina(p=0,9412), análise urinária(p=0,5144), raio x de tórax(p=0,2941) e porte cirúrgico(p=0,7231). Foram significativos em eletrocardiograma de pacientes masculinos(p=0,00395). As conclusöes finais foram qua a realizaçäo rotineira de exames pré-operatórios em hospital comunitário näo apresentou correspondente melhora nos resultados obtidos e näo incrementou a capacidade de prediçäo de complicaçöes. Infere-se que a solicitaçäo de cada um deles especificamente deve basear-se exclusivamente em critérios originários de adequada avaliaçäo clínica prévia


Assuntos
Cuidados Pré-Operatórios/métodos , Hospitais Comunitários , Testes Diagnósticos de Rotina
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